quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

"Raira", 2013 / Trecho do Capítulo 5


(...)
E ela se senta ao meu lado, e alucinada me beija a boca - e eu alucinado sinto o seu tesão -, e pega o meu o meu punho esquerdo e enfia a minha mão entre suas coxas, e a minha mão encontra a sua boceta quente, molhada a escorrer - e eu estava certo, ela sofre e esperneia -, e suas pernas são fechadas e abertas num ritmo muito rápido, maluco, e eu enfio dois dedos na sua boceta, que agora parece estar mais apertada, e ela estica o corpo sentindo os dedos que a penetram, e ela aperta as coxas prendendo a minha mão dentro dela, e sinto a sua boceta sugar os meus dedos, e ela me segura a cabeça, e sua boca colada à minha suga a minha língua, e num átimo que os seus lábios relaxam, deixo cair minha boça sobre os seus peitos intumescidos, e a sua boceta lateja, vibra, pulsa, palpita parecendo agonizar nos meus dedos, e ela me diz, "não tira, mexe... estou gozando... não tira...", e nós mantemos tensos, contraídos, e ela geme muito baixinho em meu ouvido um gemido de dor e prazer, e nosso espasmo se finda, e nos olhamos firmes; seus olhos estão molhados, a sua face vermelha, tensa, seus lábios, inchados, tremem; ela chora - a minha mão escorre; a minha alma se vai, pulsátil; sofre.   
(...)

                                                               ANDREAS NORA

2 comentários:

  1. Gabriela,
    Gostei da definição! "Raira" é realmente um livro "danado"! hahaha... Fico muito contente por você lê-lo e comentá-lo no meu Blog! Você foi a primeira pessoa a deixar um comentário no Blog, uma vez que ele tem só 4 dias. Valeu pelo Carinho!
    Andreas Nora

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