domingo, 18 de janeiro de 2015

"CACHORRO DO MATO", Romance, 2014, de Andreas Nora

Será Publicado dia 30 de Janeiro.

Abaixo, Texto para os Amigos Leitores.

Andreas Nora

"Cachorro do Mato", Romance, 2014, de Andreas Nora.

Editado pela Livre Expressão, será Publicado pelo Instagram (@andreasnora_escritor) e aqui no BLOG, no dia 30 de Janeiro à noite.

Dado à minha Timidez (muito acentuada), não faço Lançamento Público nem Noite de Autógrafos. Reúno uns pouquíssimos Amigos Escritores, Poetas e outros Artistas. Leio vários trechos, bebemos e conversamos madrugada adentro.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

"Cachorro do Mato", Romance, 2014, Ed. Livre Expressão, de Andreas Nora

Dia 30 de Janeiro, sexta-feira, às 20:00 horas, Publicarei o meu Terceiro Romance, intitulado "Cachorro do Mato".

Pela minha Timidez, não faço Lançamento Público nem Noite de Autógrafos, apenas reúno meia dúzia de Escritores meus Amigos, faço Leitura, bebemos, fumamos e rimos muito madrugada adentro. Mas considero cada um dos meus Amigos Leitores, Seguidores, Parceiros, Admiradores Presentes, como se estivessem ao meu lado numa grande algazarra! hahaha... Depois o Livro caminha com as suas próprias pernas

Abraço a todos!

Andreas nora

domingo, 11 de janeiro de 2015

Você Precisa É De Uma Boa Dose de Vadiagem, Romance, Ed. Livre Expressão, 2012. Cap. 33, p. 70

(...)
[Três horas de uma foda alucinada...
Demônio de mulher!..
Putona...
Cadela depravada;
Alucinante de gostosa;
Potranca fodedeira no cio]
(...)

Raira, Romance, 2013, Cap. 18, p.174, de Andreas Nora

(...)

Não preciso de nada

Não preciso de nenhum sentido

Não preciso de nenhuma direção

Não preciso nem mesmo de mim

Preciso de você, Raira

Que se fodam os talheres

Que se fodam os lençóis

Que se fodas as taças

Que se fodam os guardanapos

Sua bênção, Minha-Raira

Sua bênção, meu Anjo-Demônio

Sua bênção, Minha-Fêmea

(..)


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

"Whitman e Martha", Andreas Nora, Conto Inédito, New York / Miami - Nov. 2014

New York 16:45.

Segundo dia do encontro de escritores para estudar e discutir Folhas de Relva, de Walt Whitman.   Eu estava ali pela segunda vez, no meu segundo dia e me faltariam ainda mais três dias. Abandono a sala de estudos. Estou de saco cheio. Rumo para a rua à procura de um bar.

New York 17:00.

Peço um Jack Daniel. Abro Folhas... Para continuar a terceira releitura e começo no verso "...." (...). Meto o uísque pra dentro e em seguida peço outro, e peço outro e vou lendo Whitman com uma rapidez assustadora.

New York, 17:40.

Ouço uma voz de mulher com sotaque hispânico atrás de mim, hei velho babaca, vai entrar pela noite lendo a porra desse livro?, olho pra trás e vejo uma mulher dos seus 28 ou 30 anos, bonita, boca larga e carnuda, cabelos pretos e muito curtos (esse cabelo muito curto com a nuca totalmente nua me excitou muito), não tem nada melhor para fazer?, continuou ela.

Sentei-me à sua mesa. Ela tinha uns peitos grandes e pareciam bem duros, do jeito que eu gosto, e suas coxas também eram grossas, o que pude observar pelo vestido muito curto com as pernas cruzadas. Martha era o seu nome.
Perguntou-me o que eu lia, eu lhe mostrei o livro e a fotografia de Whitman, e ela disse, velho babaca com essa barba imunda, eu disse que nem Whitman nem eu éramos babacas, mas a barba dele é imunda, disse ela, e eu disse, que isso não me interessava, que o que me interessava era a poesia dele e os peitos e as coxas dela, e ela riu muito quando eu disse isso e eu ri também e ela enfiou suas mãos entre meus cabelos brancos e puxou a minha cabeça e nos beijamos como apaixonados e bebemos todo o uísque e pedimos mais uísques e Martha falou que estava vivendo uma fase de tédio, e eu vi que a minha fase não estava muito diferente da dela. E falamos das nossas aflições e vimos que seguíamos os nossos dia a dia naquela mesma coisa que não era outra que não ela mesma. Estávamos bem aquecidos pelos uísques. Nos beijamos, nos apalpamos desesperadamente. 

Aeroporto de Newark, NY, 20:55.

Troquei a barba branca e longa de Whitman pelo cabelo preto e curto de Martha.
Estamos bêbados aos beijos entre promessas de amor voando para a Flórida, Miami.

Flórida, Miami Beach, 01:10

Estamos feitos animais enlouquecidos transando num hotel. O sol e o mar de Miami Beach, mudou o sentido do nosso espírito. Uma noite fomos para Little Havana e dançamos muita música caribenha e bebemos muito rum. 

Foram dias bêbados; se amando e vivendo. 
Faço uma dedicatória  em Folhas e o ofereço a Martha, que aperta a foto de Whitman contra o peito, beija-o e depois me beija.

Aeroporto Internacional de Miami, 11:45.

Martha, com um echarpe escondendo as marcas que deixei em seu pescoço, some pelo portão de embarque e me acena sorrindo e eu faço o mesmo para ela. Ela volta para New York e eu sigo para o meu portão para embarcar para o meu país.

                              Andreas Nora
                           New York / Miami      
                                Nov / 2014





"Raira", 2013 / Trecho do Capítulo 5


(...)
E ela se senta ao meu lado, e alucinada me beija a boca - e eu alucinado sinto o seu tesão -, e pega o meu o meu punho esquerdo e enfia a minha mão entre suas coxas, e a minha mão encontra a sua boceta quente, molhada a escorrer - e eu estava certo, ela sofre e esperneia -, e suas pernas são fechadas e abertas num ritmo muito rápido, maluco, e eu enfio dois dedos na sua boceta, que agora parece estar mais apertada, e ela estica o corpo sentindo os dedos que a penetram, e ela aperta as coxas prendendo a minha mão dentro dela, e sinto a sua boceta sugar os meus dedos, e ela me segura a cabeça, e sua boca colada à minha suga a minha língua, e num átimo que os seus lábios relaxam, deixo cair minha boça sobre os seus peitos intumescidos, e a sua boceta lateja, vibra, pulsa, palpita parecendo agonizar nos meus dedos, e ela me diz, "não tira, mexe... estou gozando... não tira...", e nós mantemos tensos, contraídos, e ela geme muito baixinho em meu ouvido um gemido de dor e prazer, e nosso espasmo se finda, e nos olhamos firmes; seus olhos estão molhados, a sua face vermelha, tensa, seus lábios, inchados, tremem; ela chora - a minha mão escorre; a minha alma se vai, pulsátil; sofre.   
(...)

                                                               ANDREAS NORA

"Raira", 2013, Romance






"Raira", 2013 / Trecho Inicial do Cap. 9

Agora Raira estava a todos os momentos em mim
O seu nome era presente a cada segundo na minha mente
A cada segundo eu dizia, "Raira"
E amava o seu nome, "Raira"
E o seu nome, "Raira", me provocava ereção
E me masturbava com o seu nome, "Raira"
Raira agora era o meu cativeiro
E o meu ser cativo aumentava na liberdade da prisão da sua 
                  carne
"Raira..."


Amávamo-nos
Nossas carnes flamejavam e nos entregávamos ao gozo vertiginoso
                   do prazer máximo e nos metíamos um pelo outro
                    como em queda livre num abismo sem fim.


Raira dos Anjos e Demônios
Assim eu sentia o seu nome
Raira dos Anjos e Demônios
Assim eu ouvia o seu nome
Raira dos Anjos e Demônios
Assim eu inspirava o seu nome
Raira dos Anjos e Demônios
Assim eu me nutria do seu nome.

                 ANDREAS NORA

Você Precisa É De Uma Boa Dose de Vadiagem / Trecho Inicial do Cap. 5

Fazia quatro meses que eu não sabia o que estar livre.
Fazia quatro meses que eu estava internado num hospital psiquiátrico.
Todo o mundo; minha ex-mulher, meus pais, meus irmãos, cismaram
                     [que eu estava louco.
Cismaram que eu estava louco porque abandonei o trabalho e
                     [mandei a mulher embora.
[Ditadores da razão; outorgantes do cabresto - fantoches escrotos]
Abandonei o trabalho porque era um trabalho de merda, e eu queria viver.
Mandei a mulher embora porque era uma chata, fútil, consumista, e eu queria viver.
Abandonei o trabalho; mandei a mulher embora; mandei tudo à puta que pariu porque
                     [eu queria viver é descobrir amores; vida.
Descobri um primeiro amor no rolar morro abaixo de um estar na vida para mim - o sangue
                     [é meu; as narinas que puxam o ar são
                     [minhas; é o meu cérebro que me dita
                     [os passos que quero ou não dar.

[...]

Eu amava Florbela;
Com Florbela eu bebia, fumava, fodia;
Não tinha hora;
Não tinha dia;
Tinha o que queria: Vivia.
(...)

                            ANDREAS NORA