sexta-feira, 20 de maio de 2016

Andreas Nora / Trabalhando no poema "PARA A MULHER MAIS LINDA DO MUNDO" / 20-05-2016


PARA A MULHER MAIS LINDA DO MUNDO - Andreas Nora - 20-05-2016.

Você é a mulher mais linda do mundo!

Por todos os lugares onde andei (e não foram poucos) não vi uma mulher que fosse tão linda - reluzente como uma estrela - como você.
Meiga! Graciosa!
Encantadoramente linda!!...

Como a Amo!

Sei e conheço a diferença e a distância entre um botão de rosa e um astro que não consta no mapa astral que vai se apagando no infinito e logo se tornará um meteorito vagabundo que despencará numa noite chuvosa num quintal imundo onde ninguém o verá.

Nessa viagem que vai se perdendo pelo tempo
Espaço afora
Você será minha eterna namorada,
E por toda a minha vida
O seu coração pulsará em mim.
(Como pulsa agora).

Como no "Bolero de Satã",
"Você penetrou como o sol da manhã"
Levando-me à aflição num sonho longíquo fecundo onde me perco num penar sem saber como e poder Amar a mulher mais linda do mundo.
E nesse sonho eu confundo o que é com o que poderia ser e num segundo me transformo numa imagística amando você.

(...)

Como estourou dentro de mim o sentimento mais profundo (...)?!
Não sei...
Só sei que
Você é a mulher mais linda do mundo!

(...)

Como a Amo!!...
Você será minha eterna namorada,
E por toda a minha vida
O seu coração pulsará em mim.

        
                                                                                                             Andreas Nora
                                                                                                                Out / 2016



sexta-feira, 4 de março de 2016

Assim escrevi "Um Poema Para Ela", Andreas Nora, 03-03-2016


"Um Poema Para Ela", Andreas Nora, 03-03-2016

UM POEMA PARA ELA


Eu estava sentado; ela se aproximava.
Antes mesmo que ela chegasse a mim, 
Como um cão de guarda, senti o seu cheiro;
Olor único
- O seu cheiro me endoidece, leva-me à loucura,
Ao delírio, a um estado de prazer quase mórbido -.
Levantei a cabeça e olhei nos seus olhos.
Notei apreensão, desconcerto, nervosismo
- Os seus olhos me levam da inocência santificada do Amor
À paixão,
Da paixão à obsessão devassa -.
"Oi", disse ela sem jeito com a face rubra.
Levantei-me.
Beijei o seu rosto delicadamente como se a tocar um anjo.
Ela sorriu; percebi que em sua mente ocorreu,
Em alguns poucos segundos, algo tipo: um branco.
A sua discrição não deixa o seu nervosismo exposto,
Mas eu o percebia,
Creio que o mesmo se dava comigo
- Em total contenção eu disfarçava o meu desejo,
Mostrava-me casto; de fato: eu não sofria de impurezas,
Mas o meu sangue estava infiltrado de
Um anelo de prazer sensual -.
Disse para ela, sente-se.
Ela sentou-se, eu me sentei.
Olhamos um para o outro como quem espera algo;
Ela docemente desconcertada,
Eu feliz por tê-la ali, tão próxima,
Diante de mim; irradiante...
Eu disse, fala-me de você.

Ela, nervosa, ruborizou-se, sorriu, abaixou os olhos, levantou-os
Num olhar de acanhamento, recato.
Sorrimos.
- Essa sua atitude me leva
A um total estado de lubricidade.

"Falar o quê?... Não sei..."
Disse ela sorrindo, mais rubra ainda
- Tive vontade de agarrar a sua cabeça,
Espremer o seu rosto lindo e doce com as minhas mãos,
Atacar a sua boca com sofreguidão,
Mesmo que viesse a lhe pedir perdão 
Pelo meu desatino
(Mas se ela não me perdoasse
Eu morreria me castigando
Por aquela tentação;
Carregaria um peso, uma punição eterna
Em meu coração [viveria em catarse]
- Ela não sabe o quanto ela me enfeitiça,
O quanto ela me transforma num vulcão;
Em lava, em erupção... -).

Então comecei a falar de mim;
Dava um tempo na minha fala
E fazia uma pergunta sobre ela,
Ela respondia e sorria;
Respondia laconicamente.
E eu perguntava mais,
E ela sorria e respondia;
Respondia concisamente.
E eu falava de mim e ela me olhava,
E eu novamente dizia, fala-me de você,
Ela sorria e dizia, "fico sem jeito".

Ela estava por demais rubra.
Rimos...
- A sua timidez, o seu rubor, a sua meiguice,
Deixava-a ainda mais encantadora!
A sua timidez, o seu rubor, a sua meiguice,
Deixava-me com vontade de devorá-la;
De amá-la profundamente,
Fazendo-a Mulher;
Mulher por Inteira...

E falei de mim dizendo dela;
Como eu gosto de você!!
Você está com o cabelo tão bonito!!...
Assim... de trança, parece uma Índia americana!
- E tinha eu vontade de abraçá-la
E cair de beijos no seu rosto,
No seu corpo lindo que corre no meu sangue;
Vontade. Ânsia. Desejo de Amar Todo Aquele Corpo -.
Gosto das suas sobrancelhas,
Dos seus olhos; meigos, serenos...
Acho você muito bonita!!...
- Meu Deus!!... Como pode?!... -
De verdade...
Gosto muito de você!!!
- E quero que dos seus olhos meigos, serenos,
Saiam labaredas de fogo incendiados
Pelo meu Amor,
Pelo meu Anelo,
Pelo meu Zelo de não vê-la fingir com um gelo no coração,
Mas sim, sentir o prazer do orgasmo,
Do gozo celestial num êxtase transcendental
Ardente em explosão; alucinação... delírio... paixão...
(Quero ver os seus olhos, em êxtase,
Como um anjo a descer dos céus,
Voltarem à serenidade,
À serenidade de sentir-se fêmea no corpo
E menina na alma...
À serenidade de sentir-se agasalhada
E protegida e cuidada...
À serenidade de sentir-se Desejada
E Amada
E Saciada no seu existir) -.

Ela nervosa, ruborizava-se, sorria, abaixava os olhos, levantava-os
Num olhar de acanhamento, recato;
Embaraço.
Sorríamos.
- Quero tirar a sua capa de menina pudica
E encher você de Amor
Até que você amoleça.
Assim... Uma Mulher Plena...

Gosto muito de você!!!
É... É uma coisa muito louca...
Não sei... É um Amor...
É uma coisa quase doente...
Uma coisa que transcende...
Não sei explicar.
[...]
Preocupo-me com você...
Quero cuidar de você.
Você está bem?
Estou sendo demais?
Estou a atrapalhando?
Por favor, diga-me...
- Ela, com o cotovelo apoiado no joelho
E a mão na face direita, sorria... rubra...
E balançava a cabeça em negativa - 
Eu continuava:
Sinto o seu cheiro de longe...
Verdade; você tem um cheiro único,
Um cheiro cósmico que me impregna à distância;
Os meus sentidos parecem sempre estar
Ligados em você,
Pois que penso em você vinte e quatro horas;
Sinto quando você está alegre,
Sinto quando você está triste...
Sinto quando você triste, ou cansada, finge um sorriso;
Sinto você.

Agora ela me olha firme, séria,
Creio que a pensar, "meu Deus, esse cara é louco
Ou eu estou louca?",
Não sei...
Talvez mesmo ela estivesse me chamando de "babaca!"
Não sei...
- E se estivesse me chamando de "babaca", de "sem noção",
Nada disso mudaria o Carinho, o Amor,
A Paixão que tenho por ela.
(Acredito que todos que Amam têm um lado "babaca",
Daí a palavra basbaque, embasbacado.
Babaquice é aquela coisa gostosa de sentir
O Amor...
- A fêmea, a mulher, a menina
Que entorpece o seu coração... o seu sentir...
A eclosão de algo dentro de você) -.

Tudo o que tenho por ela
É demasiadamente grande;
Às vezes fico confuso e meio que perdido...
Mas também não quero saber muito de mim;
FODA-SE...
Só sei que tenho um Carinho, um Amor,
Uma Paixão, uma Sede muito grande por ela
- Gostaria, nesse momento, 
De dizer-lhe assim:
Você rouba os meus sentidos, mata-me de desejo,
Alucina-me de Paixão!... Uma Paixão Escomunal.

Em mim, dentro de mim,
Seja o que for...
O que eu vier a sofrer ou não;
Pouco me importa...
Sou um cão...
- FODA-SE... -
Sou Um Cão.
[...]

Preocupo-me com ela;
Sim... com ela;
Preocupo-me inteiramente com ela
- Para ela, quero o Éden -;
Não quero nada sofrido ou atordoante para ela;
Para ela quero o Amor, a Paz, a Serenidade, o Prazer, a Vida
(Que ela não tenha a mim - se ela não quiser - nunca; jamais -
Mas que tenha a sua Santificada Vida
- E eu serei feliz por tê-la feliz)!!

O meu coração pulsava forte!
Olhei o seu rosto; lindo!!
Sem igual!!
Tive vontade de acariciá-lo,
De, com a minha mão, afastar uma mecha de cabelo
Que se desprendia e caía no seu rosto.
Ela a afastou suavemente com a sua encantadora mão.
Tive vontade... Muita vontade de beijá-la,
De afastar aquela mecha pendente
Com a minha língua,
E com a minha língua lamber todo o seu rosto.
[...]
Meu Deus...

Meu Deus...
Como suas mãos são lindas!...
Como suas mãos são lindas!...
- Um impulso me faz levemente tocar na mão dela;
Ela, com muita elegância e discrição,
Puxa suavemente a sua...
Eu digo, deixa-me ver a sua mão...
Ela é linda!!...
Ela, com muito acanho, estende-me a mão retraída,
Toco-a ligeiramente,
Mas queria segurá-la com delicadeza
E com carinho trazê-la ao meu peito
E beijá-la... beijá-la... beijá-la... -
... Como suas mãos são lindas!...
Ela me sorri e diz, "obrigada".
Nunca vi os seus pés...
- E olho para eles
(Embora calçados)
E quando abaixo a cabeça vejo parte
Dos seus seios que com muita pudicícia 
Brota da sua blusa...
Que coisa linda!!...
Que loucura!!...
- Abissal!!!... - 
Que cor!...
Que higidez!...
Que perfeição!...
A minha cabeça se agita...
O meu corpo se agita...
A minha alma se agita...
Finjo não ver os seus exuberantes seios para não constrangê-la,
Mas a minha vontade é de apalpá-los
E acariciá-los com os meus lábios
E dela tirar o mais suave,
O mais gostoso,
O mais prazeroso
Dos gemidos;
Gemidos de quem é amada;
Saciada no corpo, na alma;
Saciada nos arroubos de mulher;
Saciada nos sonhos de menina;
Saciada. Inteiramente Amada.
Queria agora tê-la entregue
Ao mais profundo dos prazeres... -
Nunca vi os seus pés...
Mas sei que eles são igualmente belos
Como suas mãos
(Eu os beijaria, os lamberia, os morderia
E depositária neles o sumo do meu Amor)!
Você tem um andar
Que nenhuma mulher tem;
Elegante. Gracioso. Charmoso. Sedutor...
Andar de Fêmea-Menina.
- Ela me olhava
(Eu pensava:
Um andar sensual;
Carregado de um erotismo ímpar)
Com certo espanto
E dizia, "obrigada".
Acho você muito bonita!!...
Você é linda!!...
Linda!!...
(Quando eu penso, vejo e falo dessa beleza,
Eu tenho um estado luminoso de prazer) -.

Fala-me de você...
Eu disse.

Ela, nervosa, ruborizava-se, sorria, abaixava os olhos, levantava-os
Num olhar de acanhamento, recato.
Sorrimos.
- Eu daria o mundo para
Cheirar. Acariciar. Beijar. Lamber. Mordiscar
O seu rosto
(Todo o seu corpo;
O seu corpo inteiro;
E sentir você sentindo-se uma Fêmea Amada) -.


Ruborizada,
Esfregando as mãos,
Ela dizia, "fico sem jeito..."
E sorria...

Então eu disse,
Não quero ser demais...
Não quero tomar mais do seu tempo...
Tenha certeza:
Gosto muito de você!!...
É Amor, mesmo...
É AMOR!!

(Senti o meu coração acelerar.
Ela ficou mais ruborizada ainda,
Sentadinha, estática,
A me olhar).

Houve um curto silêncio.
Olhávamos um para o outro;
Olhos fixados sem piscar,
Mas por um ínfimo tempo.

Vou deixá-la...
- Mas eu não queria ir...
Queria ficar ali a olhá-la,
Com o meu desejo reprimido,
Mas ficar -
Você precisa fazer suas coisas, disse eu,
Eu preciso ir...
- Mas eu não queria ir...
Queria ficar ali sentindo o seu cheiro,
Com o meu desejo a estourar...
Mas ficar - 
Cuide-se bem,
Esteja bem, disse eu,
Estarei - sempre - pensando em você...
"Obrigada", disse ela.

Sorrimos.

Levantei-me.
Apertei suas mãos.
Dei um beijo carinhoso em seu rosto.
Sorrimos olhando brandamente nos olhos.
Afastei-me devagar
E fui embora.

E fui embora
Com o sangue em desespero
Com o corpo túrgido concupiscente
Por inteiro.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Um drinque após o término do Poema "Velho é o Caralho", de Andreas Nora, em homenagem ao seu Amigo Andriev Wójczyk.


"Velho é o Caralho!", Poema que terminei de escrever em 29 de janeiro de 2016 para o meu Amigo Andriev Wójczyk, pintor polonês de Estilo Impressionista, que levou um tiro no ombro aos 81 anos de idade quando saía às duas horas da madrugada de um hotel meia-boca no centro de São Paulo com uma funkeira de 24 anos. Eles se desentenderam e ela atirou nele. Andriev mora hoje em Barranquilla, Colômbia. Essa semana recebi uma foto dele abraçado com uma porto-riquenha, ambos fantasiados de marinheiro, numa festa de Carnaval.

Velho é o Caralho!


Velho é o caralho!
Não estou velho, não!
Velho porra nenhuma!
Por que você me diz isso?
Por que esqueci algumas palavras enquanto conversávamos?
Esqueci, sim!
Esqueci porque estava pensando numa mulher que amei,
Que me deliciei,
Que me entreguei...
E ela me disse que estava apaixonada...
E eu lhe disse que a amava...
Ficamos empates; pensei.
Mas a sua paixão começou a me consumir,
Foi-me tolhendo a liberdade.
Fiquei preocupado...
Eu quis de ela fugir,
Ela se desesperou e me deu dois tiros,
Um pegou
No meu ombro esquerdo,
Ela queria me matar;
Atirou pra pegar
No coração;
A outra bala se perdeu no ar.
O meu amor foi apagado por sua doideira e sua paixão;
Por mim?
Não...
Não nasci ontem...
Dei-lhe prazer, sim...
Mas ela queria mais que a mim,
O meu cifrão.
Foi um horror!
Saí às carreiras...
Ela querer a minha pica, tudo bem...
Querer o meu dinheiro, também;
Aliás, era o que ela queria,
Disso eu sabia,
Como já disse,
Mas querer levar-me inteiro?!...
Ah!... Aí, não...
Não...
Não estou doido,
Não estou descarrilado;
Estou com inteira e perfeita razão;
No cu dela!!...
Não posso... Não sou aloprado;
Posso ser doidão...
Otário, não!
Sou da vida...
Nasci para o mundo.
Eu disse que a amava,
Mas não a queria apaixonada...
Queria foder com ela...
Rir e beber e fumar e vadiar
Rompendo a vida sem hora
Dia ou destino...
Vivendo sem demora!
Eu pensava nisso,
Por isso não me veio a palavra;
Perdi-me no pensamento...
Coisa do momento...

Velho!...
Velho é o caralho!

Esqueci algumas palavras porque eu pensava nessa mulher que amei.
Esqueci a palavra e na conversa me embolei
Porque eu estava com o cu cheio de vodca, também;
O globo estava a mil...
Velho!...
Velho é o caralho!
À puta que o pariu!...

Porra... Não esqueci a palavra porque estou velho,
Esqueci, pelo contrário, porque estou vivo pra caralho;
Tão vivo como uma monstruosa pica em pé!
Hahahahahahahaha!!...
Quer ver?!...
Olha!!
Olha como ela está só de numa vagaba pensar...
Hahahahahahahaha!!...
Como é que não vou esquecer uma palavra?
Tenho que esquecer...
Você também esqueceria,
Lembrando-se de umas trepadas sanhosas;
Claro que da vida se distrairia...
Velho é o caralho!

Não estou velho, não!
Velho é a puta que pariu!...
Vou viver pra caralho, me'irmão...
Vou passar dos cem anos dando, pelo menos, uma trepada por semana!
Vou passar dos cem anos cantando e dançando um bolero;
Dois pra lá, dois pra cá,
Pintando,
Bebendo rum
E dançando uma rumba no Caribe.
Quem sabe in love?
Curtindo uma rumbeira
E namorando uma puta
Com direito a mandar flores pra ela e o caralho a quatro!

Velho é o caralho!
Vou passar dos cem...
Viver pra caralho...
Bebendo uma vodca... uma cachaça... uma tequila,
E até, quem sabe, fumando um baseado,
Cheirando uma farinha
o que vier.
Não estou de papo, não,
Não é conversa de mané... É sério!...
Não falo isso porque tenho medo da morte; em absoluto;
Quero que se foda...
Falo isso porque nunca vou adoecer;
Tenho pavor de doença!
Não nego que já sofri, é verdade!
Mas sofri por paixão...
Sofri por conta de uma puta,
Por quem eu estava apaixonado
E ela me meteu um corno com o seu ex; um cafetão!
Fiquei louco;
Tão louco que pensei que nunca mais eu fosse ter tesão;
Babaquice...
Internaram-me numa daquelas enfermarias...
A minha loucura passou com dois dias de internação;
Comi a enfermeira padrão,
Uma mulher que nunca imaginava comer:
Jovem, bonita, olhos claros, peitões, bundão;
Gostosa pra cacete... Muito gostosa!
Fogosa!!... Carinhosa!!...
Noivinha; de aliança no dedinho e tudo...
Lisa como o quiabo;
O noivo, coitado, um cornudo!
Aquela?!... Porra... Enganava até o Diabo!
Chamava-me de Velho Puto.
Quando gozava ficava molinha... largada... sonolenta...
Gozava e me dizia:
Velho Puto, quando eu me casar você vai ser o meu padrinho,
E gargalhava com cinismo;
Depois que nos recompúnhamos,
Beijávamo-nos em desespero, e,
Logo em seguida, ela me dava um puta tapa na cara;
Uma porrada tão forte que eu ficava com a cara marcada.
Dava um puta tapa na cara e me dizia:
Velho Puto Canalha...
A minha doença já havia acabado fazia tempo,
Mas eu me mantinha doente pra continuar internado e fodê-la
Noite sim, noite não,
Em seu plantão.
Foi minha única doença:
Bucetite Mental Infectad Aguda Grave!
Hahahahahahahaha!!...

Mas doença, não!
Sou forte como uma viga!
E quando eu morrer,
Será de repente: pá-pum!
Assim... Estava fodendo e pá: morri.
Hahahahahahahaha!!...
Quando eu morrer,
Quero morrer comendo uma mulher gostosa;
Tipo a minha funkeira
Ou minha enfermeira
Ou mesmo a rumbeira que logo terei!
Mas não vou morrer de bobeira...
Disso eu sei.
Eu, com mais de cem!
Ela... Não importa que tenha 20, 40 ou 60,
Desde que seja gostosa e fogosa,
Está valendo; está tudo certo.

Não estou velho, não!
Velho porra nenhuma!
Velho é o caralho!
Vou passar dos cem anos...

Mês que vem vou pra Colômbia,
Passar o Carnaval fantasiado de marinheiro,
Ela, de marinheira  ou de colombina!
Hahahahahahahaha!!...
Talvez eu fique por lá...
Vou passar dos cem anos
Dando uma trepada em cada esquina!
Quando vejo uma fêmea gostosa, meu jovem,
Não tem jeito:
Ele empina!!!

Salve, Salve Vadiagem!!...
Velho é o caralho!



                                                                    Andreas Nora