domingo, 11 de janeiro de 2015

Raira, Romance, 2013, Cap. 18, p.174, de Andreas Nora

(...)

Não preciso de nada

Não preciso de nenhum sentido

Não preciso de nenhuma direção

Não preciso nem mesmo de mim

Preciso de você, Raira

Que se fodam os talheres

Que se fodam os lençóis

Que se fodas as taças

Que se fodam os guardanapos

Sua bênção, Minha-Raira

Sua bênção, meu Anjo-Demônio

Sua bênção, Minha-Fêmea

(..)


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